quarta-feira, novembro 15, 2006

No fim, tudo acaba (1)

Vejam bem. Já falei aqui sobre como as nossas vidas são fúteis. Mas talvez sejamos nós quem não saibamos usá-la da forma correta. Mas pra falar a verdade, não quero saber se a vida é fútil ou não. Quero mais é reclamar da vida! Tô cansado de estudar, isso todos sabem. O que nem todos sabem é que mesmo assim eu estudo (a questão abordada não é o tempo de estudo). Pode ser que, também, ninguém queira saber se eu estudo ou não. Então sugiro que estes aprem de ler o caption neste exato momento. Mas acho melhor que tivessem parado antes de terem começado a ler. Têm muitos pontos no meu texto? Não tô nem aí... aliás, quando estou fazendo a redação no simulado esse é o menor dos problemas. Até faltam lugares pra colocar pontos. Não gosta de caption grande? Este caption não é grande, acredite. To cansado também de fingir as coisas. Quero ser livre. Quero ter uma vida fácil, se pudesse casava com uma coroa ricassa que tá quase morrendo pra pegar todo o dinheiro dela e acumular mais dinheiro depois. Sabe o que? Acho que o homem na Terra foi um erro da natureza. Sabe um daqueles erros que não se pode cometer? Um desses. Um erro que não se pode cometer ou uma coisa muito ruim acontece, como a sua morte. A morte é o fim de tudo pra muita gente. Elas podem dizer "A morte é a passagem para o paraíso" ou qualquer coisa assim, mas elas temem a morte no fundo do cérebo. Sim o cérebro, porque coração não manda em nada. Aliás nem cérebro manda. Cérebro: conjunto de células especializadas ou não que exerce funcões específicas no corpo do animal. O que antecedeu o cérebro não era diferente, somente menos evoluído, adaptado àquilo que era necessário. Veja só, isso é o que se aprende quando se estuda. Função da educação no capitalismo: quanto maior instrução, maiores chances de conceber uma forma eficaz de acumulação de capital. Ouvi uma velha dizer: estude, juventude, é o melhor que vocês têm a fazer. Pois eu digo: morra juventudo, pois é a melhor coisa que acontecerá à esse planeta. Se o homem estava predestinado a alguma coisa, era à destruição da Gaia, criadora.

No fim, tudo acaba (2)

Me diga uma única criação humana que não provoque algum tipo de destruição; que não afete um ecossistema; que não atinja uma espécie; que não preceda alguma dessas última citações. Se o fizer, provavelmente ganhará o Nobel de alguma coisa. Não existe. Morte: parada funcional de todos os órgãos, tecidos e fluidos de um organismo. Simples assim, e ainda acarreta grande sofrimento aos próximos e mesmo aos distantes. Para onde vamos depois da morte? Voltamos à origem. À Gaia. A Terra nos quer de volta. Quer acabar com o que criou para poder sobreviver. Egoísmo? Da Terra ou do Homem?
Alguns vão começar a me odioa ou desconfiar de mim depois de ter lido isso. Mas acredito que a maioria nem vá ler, e os que vão me conhecem bem o suficiente para saberem que não há nada de polêmico no que foi escrito. Aliás, polêmica é mais uma das inutilidades que o homem inventou, junto com o sentimentalismo e todo o resto de abstratismo.

Desculpe se feri os valores ou sentimentos de alguém que tenha lido, venha tirar satisfações comigo quando tiver oportunidade, provavelmente você se sentirá melhor. É o que consigo expressar no momento, mas amanhã voltarei ao normal com as futilidades humanas de sempre.