terça-feira, novembro 15, 2011

Protestos e Polícia

Não sei porque as pessoas reclamam quando a polícia age com truculência. Eles são a polícia! Se não agirem assim quando alguém transgride a lei, ninguém vai respeitar... Se você jogar uma pedra contra eles, é óbvio que eles vão responder, não vão pedir "por favor, o senhor poderia parar de atirar objetos que põem em risco minha integridade física e colocar suas mãos na cabeça pra eu poder algemá-lo e prendê-lo?"...
Se você está num grupo de pessoas, gritando, ou xingando, ou fazendo baderna, ou atirando coisas, ou todas as anteriores, é óbvio que eles vão te acertar uma cacetada, ou uma bala de borracha, vão te jogar no chão e tudo mais, porque você não está agindo de acordo com a lei, e a polícia serve pra prender pessoas que estão agindo fora da lei e/ou fazê-las agirem de acordo com a lei.
E não venha me dizer que "ah, eu só tava junto, não tava fazendo nada", porque se você faz parte do grupo é porque estava fazendo alguma coisa lá. Se não estava fazendo algazarra, pelo menos ajudava quem fazia, de alguma forma. E se você ficou parado enquanto a polícia distribuía cacetadas, é óbvio que vão te acertar! Eles tem que pegar alguém pra mostrar porque estão lá, e se você fica parado, é alvo fácil.
Se você está num protesto ou qualquer coisa assim, e sabe que está fazendo alguma coisa ilegal, saiba que a polícia pode aparecer e te dar umas cacetadas.
Se você está em um protesto que era pacífico antes e de repente as coisas começam a sair do controle, não fique por lá pra ver o que vai acontecer.
Se você sabe que está transgredindo e quer participar daquilo, então não reclame, porque vai levar cacetada! Pede pra mãe passar um Merthiolate e dar um beijo que até casar sara.
E se levou porrada e não sabia que estava agindo fora da lei, então você não sabia o que estava fazendo lá!

segunda-feira, março 09, 2009

As Minhas Férias

olá olá pessoas do mundo a fora que acompanham esse blog (o que não é muito difícil com 2 posts ao ano...)
o segócio é o neguinte, eu tava com preguiça de postar aqui... tava mesmo e não tenho vergonha de dizer! Muitas coisas aconteceram e eu nem sequer pensei em tentar escrever alguma coisa.
Mas hoje isso mudará! Pelo menos dessa vez XD
Essas férias foram bem legais! As primeiras férias da minha vida com uma namorada... Bem diferente, e deveras extenuante (tive que procurar essa no dicionário pra ver se era com X ou com S)... Mas ainda assim, é ótimo! Aqui vão os devidos acontecimentos, em ordem de ocorrência, ou não.

A primeira aventura aconteceu antes mesmo das férias começarem! E não foi um episódio qualquer, não. Foi o dia em que conheci os pais dela. Foi de repente, eu nem sabia o que estava acontecendo, quando já vi estava na dita Irineópolis (procura no google maps!), a Paris das pequenas cidades! Cidadezinha interessante, 14 - 15 mil habitantes, de geografia plana com leves ondulações, perfeitas para o cultivo de cebola, melancia, tomate, milho, etc. Uns bois ali, uns cavalos aqui, umas pessoas acolá, alguns nadas ao redor de tudo e alguns cães e gatos entremeando as ruas pra completar o cenário "urbano" do centro da cidade. Mas estou colocando a biga à frente dos cavalos, não falei o motivo de ter ido para lá! O motivo foi o Beto Carrero! Pronto, agora falei.
O negócio foi que teria uma viagem de formatura da oitava série de um colégio de Irineópolis para lá, e se alguém de fora quisesse ir era só pagar 100 pila e pronto, estaria incluído dentro dessa. Eu lembro que foi no final de semana do aniversário da Sandra (só lembro porque a gente tava falando disso quarta-feira passada...). Eu deveria estar estudando para a final de Patologia, mas estava conversando com a patroa (discutindo levemente, para falar a verdade), às onze da noite, e ela deu a idéia de ir junto na tal viagem, que aconteceria na sexta. Peguei o ótimo ônibus da reunidas, cedo na manhã, com destindo a Porto União, e lépida parada no km 7, o trevo de entrada de Irineópolis (o ônibus não entra na cidade... aliás eu nem vi a rodoviária de lá ainda o.O). A viagem de 3 horas e meia durou quatro horas, e eu estava com medo de perder o bendito km 7, então permaneci atento durante toda a viagem. Por sorte havia dois velhinhos que também desceriam lá, portanto não aconteceu o que todos acham que aconteceu. Chegando lá, despoi de tapas e beijos, conhecer sogro (não houve tentativa de assassinato, que eu tenha percebido), conhecer sogra, tia, primo, chachorro, gatos e todas as outras pessoas da cidade num rápido passeio pelo centro, a noite chegou e a hora de ir para o Beto Carrero também. Caminhamos longas 3 quadras até chegar ao colégio onde o ônibus pegaria todos os aluninhos calmos e educados. Lá na frente do prédio da instituição de ensino estadual, conheci Mônica, Guto e os irmãos da mônica, um dos quais estava acompanhado da namorada, deveras divertidos e engraçados. Pelas 3 da manhã chegou o ônibus que nos levaria para lá. Por sorte também chegoou um microônibus, ao qual logo nos escalamos a nós mesmos para estarmos viajando dentro do veículo, observando que poderiamos ao menos tentar dormir mais durante a viagem, do que se estivessemos junto aos diabretes infiéis, e pequenos terroristas que estavam no macroônibus. Como previsto, a viagem transcorreu tranquila, sem nenhum incidente maior, a não ser ter passado por São Bento do Sul, o que foi uma grande surpresa (pra mim pelo menos...) . Inclusive paramos no posto em Campo Alegre para retirar o líquido inodoro e sem gosto (esqueci a palavra...) da articulação femoro-patelar e femoro-tibial. Depois de breves 8 horas chegamos ao maior parque temático da América Latina (yay! \o/)
O dia foi muito divertido (nããããão, sério?)! antes de irmos aos brinquedos, ficamos admirando os cavalos que estavam em exposição, incluindo o Faísca, o cavalo do seu Beto, uma vaca muito bonita, e um búfalo muito grande. O primeiro brinquedo escolhido foi o elevador. Péssima escolha. A Thaís (minha namorada, para aqueles que não estão familiarizados) pensou que ia morrer quando tava lá em cima e começou a chorar... Desceu chorando, e chorou até o elevador parar e ela sair de perto do brinquedo. Foi divertido até, mas decidimos que ela não iria mais em nenhum brinquedo de queda livre, muito menos na Big Tower. O Big Tower é outro elevador, só que esse cai de 100 metros de altura, enquanto que o elevador normal cai de uma altura de 30 metros. Mas esse foi o terceiro brinquedo, o segundo foi a montanha russa. A montanha russa nova, aquela que vc fica com os pezinhos penduricados, ainda não estava funcionando naquele dia. Ela inauguraria uma semana dois /o/. Então fomos na velhona mesmo, que não deixa de ser deconcertante. Nesse a Thaís não chorou, só gritou um pouquinho. mas como a fila já escva muito longa, decidimos não ir de novo. Fomos então para o temível e abominável homem das neves! Não, pera aí. Fomos então para a temível e abominável Big Tower. Tem um vídeo disso até, mas não sei se tá no youtube... vou tentar colocar aqui outro dia. O resultado final foi que o Guto ficou sem a alma, eu virei uma alma, e a Mônica não sofreu alterações e continuou sendo serelépe e saltitante.
O resto do dia foi muito legal, muito quente, e muito esquecível. Só lembro que a gente foi no zoológico lá, ver os bichinhos, pq já viu né, dois aspirantes a veterinários juntos não dá noutra. Na verdade eu já to ficando de saco cheio de escrever então vou terminar por aqui, e ir estudar (porque tem prova de monitoria na terça, dia 10 e eu ainda não estudei muita coisa...).
No próximo post, que eu espero que seja logo, conto o resto das férias e as notícias do comecinho das aulas, incluindo viagens, Irineópolis, nacimentos, cirurgias, calor,trotes, calor, e exames de toque em vacas, calor, e pescarias.
É isso então. Ponto

sábado, novembro 29, 2008

Natal é Amor...

Mas olha, vou contar uma coisa pra vocês: é bom demais passar um tempinho com aquela pessoa especial que você gosta muito, e que também gosta de você. Ainda mais fazendo algo especial e agradável.
Na última quinta feira, fomos eu e minha namorada assistir à estréia do espetáculo no Palácio Avenida (aquele HSBC super-famoso na XV de Novembro em Curitiba... meu primo trabalha lá! paguem pau! XD). O espetáculo a que me refiro é aquele com as criancinhas cantando nas janelas com um teatrinho intercalado às músicas. O teatrinho teve participação de Fulvio Stefanini, que interpretou um adulto querendo voltar a ser criança, e para isso deveria passar por algumas provas propostas pelas crianças. O ator lembrou os adultos da época em que se caçava borboletas e passarinhos e outras brincadeiras afins. Certamente são poucas as crianças de hoje que tem a chance de, ou que queiram fazer isso (mesmo que caçar passarinho e borboleta não seja muito ecologicamente correto e vá contra os bons costumes de hoje em dia hehe). Isso, somente, já seria suficiente para emocionar muitas das 20 mil pessoas presentes naquela esquina. Mas não é só isso! (Polishop mode ON hehe) Os efeitos visuais, desde as luzes e cores que mudavam constantemente até bolhas de sabão que chegavam ao último espectador da última fileira do lugar mais longe que se podia ver o prédio, eram um banquete aos olhos (aos cones e bastonetes presentes na retina, se me permitem). Além da música. Ah, a música... Existe elemento mais belo que a música? Na voz de criança ainda (afinada de preferência) é de emocionar, e não tenho vergonha de dizer que realmente me emocionei. Músicas natalinas, de praxe nestas apresentações, já seriam suficientes, mas foram ouvidas cantigas de roda e até parara-párati (aquela de bater as mãos om outra pessoa, que todo mundo se enrola no começo XD). Duas canções foram o cheque-mate. Aquarela, de Toquinho, e A Banda, de Chico Buarque.
Por que? Minha mãe e meu pai, minha infância, a casa velha e o também velho aparelho de som que tocava Blasmusik todo domingo de manhã. Minha mãe, com aquela voz de anjo que não ouço já faz algum tempo, interpreta muitas músicas espetacularmente, e Aquarela é uma das que me fazem lembrar dela com muita emoção. As duas músicas tocavam direto no aparelho de som do meu pai na casa velha e escutá-las faz lembrar de uma época mais simples (clichê, mas verdade). Mas o show de luzes e cores e sons não me deixaram tão feliz quanto a presença de uma única pessoa. Aquela que esteve abraçada comigo o tempo todo, aguentando empurrões, as minhas piadinhas sem graça, e uma hora em pé comigo. Sua presença me fez perceber que se não fosse por ela, eu não teria ido assistir ao show. E não teria lembrado da minha mãe, do meu pai, das noites de natal cantando "Noite Feliz" na casa da minha vó, do meu avô que não vou ver nunca mais, da minha escola e meus antigos amigos, da minha infância... e que não é só por isso que eu a amo, mas tambem porque ela me faz feliz quando está por perto. E quando está por longe também, porque eu sei que está comigo. Pessoas como você, Thaís, não se deve deixar escapar. E EU TE AMO MUITO para deixar escapar!

Palácio Avenida durante o show

quarta-feira, novembro 26, 2008

Energy Drink


ai ai ... Última semana de aulas, milhares de provas, milhares de minutos que não posso perder para estudar. Mesmo assim sobra (ou melhor, eu perco um tempo de sobra) para escrever aqui.
Poucos sabem, e menos ainda acreditam, mas eu estudo razoavelmente bastante para as provas que tenho que fazer em minha cara instituição de ensino superior. Um pequeno empecilho que realiza uma solução de continuidade em minha atividade de aprendizado é a incapacidade de concentração durante o dia, presente na minha personalidade. Em outras palavras, sou um animal noturno. Se os olhos são as portas de entrada do conhecimento então minhas pupilas são dilatadas e os bastonetes são mais desenvolvidos que os cones na camada sensitiva dos meus. O dia tem muito som, muita luz, muito estímulo... é excitante. É aquela luz que entra pela fresta da cortina que atrapalha. É a buzina do carro que não cessa. Eu escuto o canto do pássaro empoleirado no galho da árvore, solitária, no meio de uma emulsão de gritos berrando e luzes piscado, sirenes espremendo-se entre os carros e uma televisão praticamente me invocando para acomodar meus músculos glúteos na superfície acolchoada de um sofá vermelho sangue, coberto com uma camada de poeira levantada da rua. Mas nem na tranquilidade da programação televisiva de um velho com botox o dia levanta a bandeira branca. Porque aquela nesga de luz que entra pela fresta da cortina agora queima minha retina. Então sou obrigado a relaxar meus músculos levantadores das pálpebras superiores e abaixadores das pálpebras inferiores, enclausurar-me na escuridão até que a lua nos separe. Que não se apresente, a bola de prata, pois os 1000 miligramas de Taurina devem estar concentrados na fabricação da intelectualidade. E que assim seja, nas sete noites da semana, até que a mente se apague.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Voltando à ativa

bom, estamos aqui mais uma vez! reformando essa pintura antiga e desgastada... espero que fique tão boa quanto a original ou até melhor. espero que seja melhor. mas é o que tentarei fazer.
por hora, nada em mente. mas nos próximos dias já teremos uma nova criação...
aguardem!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Viagem à Salvador - Bahia

Não há nada como viajar e conhecer novos lugares, principalmente se estes lugares se encontram em seu próprio país. Ainda mais se este país é o Brasil, com tantas culturas, paisagens e pessoas diferentes que uma vida só não é suficiente para conhecer tudo o que ele tem para mostrar. Desta vez fomos para Salvador, Bahia. Minha irmã, minha avó e eu ficamos hospedados na casa do meu tio, em Lauro de Freitas, a poucos quilômetros da capital. A primeira diferença que se sente logo ao descer do avião é, certamente, no clima. Apesar de ser verão e estar quente também no sul, o calor do nordeste é incomparável. No carro, o ar-condicionado funciona intermitentemente.
Passamos grande parte da viagem visitando o centro histórico da cidade e as igrejas incrivelmente belas e ricas em detalhes. Dizem que a cidade de Salvador possui uma igreja para cada dia do ano. Embora não seja verdade, nela foram construídas mais de 200 igrejas, e muitas delas não foram terminadas. Algumas só possuem uma torre e a outra é incompleta, ou falta um sino, e a explicação para este fato é que assim os padres que as administravam podiam receber mais verbas do Vaticano para que pudessem ser terminadas. Uma das igrejas que mais chamou a atenção foi a Igreja da Ordem Terceira Secular de São Francisco, a única no Brasil construída no estilo barroco espanhol, com uma fachada trabalhada em pedra lavrada riquíssima em detalhes, e seu interior com detalhes em ouro. É uma construção muito grande, embora a fachada não dê essa impressão, e o trabalho de conservação do prédio é digno de admiração.
Também visitamos a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. Um dia após nossa chegada na Bahia, aconteceu a lavagem das escadarias da igreja, em que os fiéis caminham oito quilômetros carregando potes de barro com água, até chegarem no alto da colina sagrada, onde se encontra a igreja. Após a lavagem, amarram fitas do Nosso Senhor do Bonfim no cercado da igreja, dando três nós e fazendo três pedidos. Esta cerimônia de lavagem das escadarias marca o início das festividades para o carnaval. Visitamos a igreja um dia depois da cerimônia e ao chegarmos lá fomos supreendidos por uma barreira de cores no lugar em que deveria estar o cercado da igreja. Eram tatas as fitas amarradas que era quase impossível enxergar através dele, e quando o vento batia, fazia as fitas balançarem formando ondas multicoloridas por toda sua extensão.
Tão belo quanto estas igrejas é o pelourinho, com suas ruas estreitas e prédios justapostos pintados das mais variadas cores. Carros não podem andar por aquelas ruas que ficam apinhadas de gente. Apesar de ter tido um início triste, sendo o lugar onde os escravos infratores eram açoitados, agora tudo lá é alegre: as decorações das casas, as fachadas das lojas e seus interiores também, as pessoas que circularm por lá, sejam turistas ou moradores, o olodum... Não há motivo para não se sentir feliz lá.
Esta é a parte alta da cidade, mas a parte baixa não deixa a desejar. Para descermos usamos o Elevador Lacerda que funciona 24 horas. Suas quatro cabines foram inagurudas em 1873 e podem levar até 128 pessoas descendo os 78 metros existentes entre a parte alta e a baixa em 22 segunos. Além deste meio, pode-se ir de uma altitude à outra usando o plano-inclinado, uma espécie de bonde elétrico que sobe e desce em uma inclinação maior que 50°, permanecendo na horizontal, ou ainda passando de carro pelas ladeiras extremamente íngrimes. Nestas ladeiras eu vi a pobreza a que a população daquela cidade está sujeita. Certamente este não é o único lugar que a pobreza pode ser vista mas parece que para poder conhecer as duas partes ricas e alegres desta cidade maravilhosa, é preciso voltar à realidade e perceber que a cidade, mesmo sendo muito bonita, não é perfeita, como qualquer outra.
Da parte alta ainda era possível ter uma vista linda que inclui o porto de Salvador, o Mercado Modelo, uma série de construções antigas incríveis, mais igrejas (como em todo lugar) e o guardião da cidade, o Forte de São Marcelo que foi construído sobre um banco de areia próximo à costa. Nós não o visitamos por falta de tempo, mas é certo que ficaríamos maravilhados, como ficamos com quase todo o resto da cidade. Outro forte que visitamos foi o forte de Santo Antônio da Barra, ou o Farol da Barra. Este forte pertence à Marinha Brasileira e nele funciona um museu que apresenta artigos que contam a história de Salvador e do próprio forte. Ele também possui um farol que ainda funciona alertando aos navegantes que a costa está próxima.
Minha irmã e eu ainda fizemos um paseio de escuna para duas ilhas próximas, a Ilha dos Frades e a ilha de Itaparica. Dois pedaços de terra belíssimos, com praias lindas, água morna e transparente. Podem dizer que as praias de Santa Catarina são as mais bonitas, mas entre elas e as praias do nordeste há um páreo duro. Na Ilhas dos frades há somente 60 habitantes que são "pescadores" que vivem do turismo. Nesta ilha ainda existem as ruinas de uma igreja e um cemitério abandonados no topo de um morro. A vista de cima da colina era incomparável. Na ilha de Itaparica fizemos um tour e conhecemos a cidade. A ilha é independente de Salvador e possui 70 mil habitantes. Lá aprendemos que as casas mais antigas foram erguidas com pedras, conchas e óleo de baleia, que se torna uma mistura que pode ser tão resistente quanto o concreto de hoje, e suas paredes possuem mais de 40 centímetros. Estas casas possuem até 40 cômodos e são estreitas e compridas, podendo ir de um lado ao outro do quarteirão. A casa de veraneio de Vinícius de Moraes é uma delas. Ainda nesta ilha vimos um forte que foi construído pelos portugueses e tomado pelos holandeses durande sua dominação nesta região do país. A peculiaridade do forte é que após a retomada pelos portugueses, os canhões foram apontados para dentro da ilha, para que os holandeses fossem combatidos. Na viajem de volta ao continente ainda apreciamos a companhia de golfinhos que nadaram ao lado da embarcação por breves instantes.
Para completar nossa viagem à Bahia, fomos à Praia do Forte, a cerca de 55 quilômetros ao norte da capital, para visitarmos uma das bases que o Projeto Tamar possui ao longo da costa brasileira. O trabalho de pesquisadores e ambientalistas é digno dos nossos aplausos. Não são somentes as diferentes espécies de tartarugas marinhas que habitam a costa do Brasil que ganham apoio do projeto, mas também espécies de tubarões, peixes e outros animais marinhos. Lá se pode conhecer mais sobre o projeto e sobre estes animais. A cada 10.000 tartarugas que nascem, somente uma é criada em cativeiro para realização de pesquisas. No Brasil há cinco espécies de tartaruga: Cabeçuda, de Pente, Verde, Oliva e de Couro, sendo a Tartaruga de Couro a maior espécie, podendo medir até dois metros de comprimento e pesar 700 quilos.
Sob a perspectiva de um jovem que ainda tem muito a conhecer, esta foi uma das viagens que não irão cair no esquecimento. As igrejas, as parias, os baianos simpaticíssimos, a comida maravilhosa, as construções incríveis... Será marcada como uma das melhores viagens que já realizei e, certamente, que realizarei, seja com a família, amigos ou com uma mochila como companheira.

domingo, dezembro 10, 2006

asusência

tenho estado bem ultimamente... então nem tenho escrito muita coisa...
não que alguém ligue
/o/
é só